Após longas conversas sobre possíveis meios de “criarmos” um processo de construção coletivo a partir da gravação do disco... Estudamos e mapeamos os caminhos que poderíamos seguir.
Jovens, velhos e crianças, moradores de favelas ou de bairros tradicionais vão construindo suas linguagens. A partir das ferramentas tecnológicas das quais hoje temos “acesso”, construímos uma nova e “infinita” forma de falar da realidade, de contato e dialogo com o outro, sejam eles familiares, vizinhos ou desconhecidos.
O pensar e o criar a partir de sua própria realidade são movimentos de quebra da cotidianidade, desse mundo inventado, onde não nos propõe um pensar em como realizar, e sim apenas conhecer a partir do que já foi inventado.
A partir da utilização das linguagens, sejam elas escritas, sonoras ou visuais, se registra uma percepção ampliada da cidade. Permitindo assim que suas contradições se expresse através de manifestações individuais e coletivas.
Percorremos por situações semelhantes a essas apresentadas tentamos realizar uma auto reflexão destas etapas de pré-gravação do processo de criação do grupo. Discutíamos possíveis caminhos por vir...
Após as primeiras conversas sobre este processo, percebemos como esses “caminhares” nos levavam a um mergulho
em nossas próprias realidades, subjetividade e objetividade - Diante dos acontecimentos e de nossas limitações técnicas. Força vontade é o que nunca faltou para o grupo, tudo mira-se a um final.
E a partir deste final... que por hora é infinito, buscamos através desse processo (out/2011 a maio/2012),
refletir e atuar neste tempo presente, se movimentando neste lidar com as limitações e sonhos das pessoas
que estão em volta. Partimos das questões pessoais, os sonhos, as visões de como conviver dentro desta
realidade a qual nos encontramos, para assim expor para os que estão em volta e acompanham o trabalho do grupo.
Nossos questionamentos giram em torno de como o dialogo e as ações pessoais e coletivas interagem, constroem
e assopram para diferentes lados. Alguns mais alegres, outros mais tristes... Como é este dialogo que se dilui
em corpos e mentes as quais retornam seus estímulos dos mais variados gestos, falas e ações?!
A partir dessas vivencias foi possível elaborar, trocar e experienciar em como dialogar com a realidade
daquilo que se vê, das aparições e percepções, por trás do cotidiano de um outro mundo
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